sexta-feira, 25 de março de 2011

Melodia da inclusão - Prefeitura de Rio Preto vai incluir sessões de musicoterapia para a ressocialização de 106 moradores de rua

Ouvir ou cantar uma música será instrumento de inclusão social para os moradores de rua de Rio Preto.
A Secretaria de Assistência Social vai incluir, a partir de maio, musicoterapia durante a ressocialização de 106 moradores de rua.




“A musicoterapia desenvolve o senso de realidade, auxilia no tratamento de doenças e, principalmente, no processo de inclusão social dos moradores de rua”, diz a musicoterapeuta Débora Cestaro da Cunha, 31 anos.





De acordo com a profissional, a música atinge o sistema límbico, região do cérebro que é responsável pelas emoções, motivação e afetividade.

“A musicoterapia trabalha para desenvolver a capacidade de escuta e de convívio social, porque a música encontra no indivíduo um canal de comunicação disponível”, afirma Débora.

As duas sessões semanais, que duram 1h30, incluem luau com violão, teclado e instrumentos de percussão. “O objetivo da sessão é propiciar um ambiente acolhedor, onde os participantes possam expressar através da música a situação ou problemas que geram sentimentos de incompetência e de incapacidade de mudanças”, afirma Débora.

As sessões serão realizadas no Creas (Centro de Referência Especializada da Assistência Social), no Cisne (Centro de Inclusão Solidária Nasce a Esperança) e na Casa de Apoio.

“Resultados positivos foram verificados nas 10 primeiras sessões do projeto piloto, principalmente, no que diz respeito ao desenvolvimento da percepção global do paciente", afirma Débora.

A secretária de Assistência Social, Ivani Vaz de Lima, afirma que os resultados obtidos no ano passado, por meio do projeto piloto, foi responsável para a implantação este ano da musicoterapia na ressocialização dos moradores de rua.
Tratamento /Além da ressocialização social, a musicoterapia é indicada para pessoas que apresentam distúrbios de comunicação como transtornos da fala e gagueira, de comportamento como hiperatividade e dislexias. “Nem as doenças mentais, como o autismo, esquizofrenia e depressão, resistem a uns bons acordes”, afirma a musicoterapeuta.



Moradores de rua de Rio Preto durante uma apresentação com a
musicoterapeuta Débora


R$ 27 mil
é o valor total para a implantação das sessões de musicoterapia para moradores de rua durante 10 meses

Só de Rio Preto
A cidade tem hoje 180 moradores de rua, mas nem todos vão participar das sessões. A prioridade é atender os 106 moradores de rua têm familiares em Rio Preto. Os 74 andarilhos que não são da cidade ficarão de fora da musicoterapia, mas estão incluídos em outros projetos.

16
é a quantidade de grupos de musicoterapia que serão criados pela Secretaria de Assistência Social. De acordo com Janaína Simão, diretora da Divisão de Proteção Social Especial, serão oito grupos no Creas (Centro de Referência e Especialidade da Assistência Social), quatro na Casa de Apoio e quatro no Cisne (Centro de Inclusão Solidária Nasce a Esperança)


Fonte:Rede Bom Dia

2 comentários:

  1. Ah! Que legal que vcs divulgam esta matéria!

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  2. Lascotinga,

    tentamos mostrar tantos as boas coisas,
    como as denúncias,

    esse é o Papel do Plug Vida.

    obrigado pelo comentário


    Pr.Julio César L. Ronqui

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