quarta-feira, 23 de junho de 2010

Fernanda Brum e Aline Barros no Domingão do Faustão dia 27/06


As cantoras gospel Aline Barros e Fernanda Brum estarão no programa do Faustão, ao vivo em vídeo. No programa, Fernanda e Aline cantarão seus sucessos ao vivo. É a primeira vez na história do programa de auditório da Rede Globo que é cedido um espaço para apresentação ao vivo de um artista gospel.
O repertório que será tocado no programa está sendo escolhido com muito cuidado e será uma surpresa para todos. As cantora estão muito felizes com a porta que Deus abriu para a divulgação da Palavra de Deus em rede nacional e em um dos maiores e mais importantes programas de auditório.

Fernanda Brum e Aline Barros no Domingão do Faustão

Sobre a oportunidade, Fernanda Brum falou: “Estamos preparando um tempo de comunhão, alegria e júbilo, com canções cheias da graça de Deus”. Aline declarou: “mais uma oportunidade de levar o amor de Deus a milhares de pessoas”.
Aline conhece Fernanda desde o tempo em que congregavam na mesma igreja, a Comunidade Evangélica da Vila da Penha (RJ). Lá ambas começaram suas carreiras na música gospel. Assim, o convite tem um outro sabor para elas. “Este é um momento muito bom, de afirmação, de alegria, pela história que nós temos uma com a outra”, disse Fernanda.

Fonte:Musica Gospel

Kaká afirma sofrer perseguição religiosa de jornalista. Ataque teria vindo da Folha de São Paulo


Além das críticas recebidas por ter xingado palavrões no jogo da Seleção Brasileira contra a Costa do Marfim no último domingo, o jogador evangélico Kaká disse ontem em uma entrevista sofrer perseguição pelo fato de professar sua fé em Jesus.
O jornalista esportivo André Kfouri afirmou que o jogador estava jogando com dificuldades porque sentia fortes dores e provavelmente teria que antecipar sua aposentadoria. Essa informação foi publicada na segunda-feira pelo jornalista Juca Kfouri, pai de André, em uma coluna no jornal Folha de São Paulo.
Depois de responder às perguntas feitas pelo jornalista, Kaká afirmou que estava sofrendo perseguição de Juca Kfouri. “Há algum tempo os canhões do seu pai [Juca Kfouri] são disparados contra mim. A artilharia dele está voltada contra mim. Eu queria aproveitar a pergunta para responder às críticas que ele vem fazendo, e o que me deixa triste é que o problema dele comigo não é profissional, mas porque ele não aceita minha religião. Porque eu sou uma pessoa que segue Jesus Cristo. Eu o respeito como ateu, e gostaria que ele me respeitasse como [seguidor de] Jesus Cristo, como alguém que professa a fé em Jesus Cristo. Não só a mim, mas a todos os milhões de brasileiros que acreditam em Jesus Cristo”, falou.
Juca Kforiu havia escrito o seguinte comentário: “Kaká desmentirá, assim como o médico da seleção brasileira. Mas o fato é que ele está sofrendo para jogar esta Copa do Mundo e pode, como Guga, até encerrar sua bela trajetória no futebol muito mais rapidamente do que gostaria. O mesmo problema que o maior tenista brasileiro de todos os tempos enfrentou no quadril Kaká enfrenta no púbis, segundo confidências de médico para médico que chegaram ao conhecimento da coluna horas antes de o Brasil enfrentar a Costa do Marfim”.
No jogo contra Costa do Marfim, além de ser expulso injustamente, Kaká jogou muito bem, tendo ótima movimentação e crítica da mídia especializada. Foi dele o passe para dois dos gols da vitória por 3 a 1.
Em resposta a declaração de Kaká, Juca Kfouri disse: “Critico sim o merchandising religioso que ele e outros jogadores da Seleção costumam fazer, tentando nos enfiar suas crenças goela abaixo”, disse o jornalista que depois se justificou: “Apenas noticiei que ele sofre com seu púbis e há quem avalie que isso o levará a encerrar a carreira prematuramente”.
Atualmente a Folha de São Paulo, jornal para qual Juca Kfouri trabalha, vem publicando reportagens a cerca da doutrina da Igreja Universal do Reino de Deus, que por sua vez qualifica as matérias como ato contra todos os evangélicos.

Fonte:Gnotícias

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Homem é preso por manter filha em cárcere privado no MA


SÃO LUIS - Um pescador de 54 anos foi preso em flagrante, nesta terça-feira (8), por suspeita de manter a filha, de 28 anos, em cárcere privado desde 1998 e ter sete filhos com ela, em Pinheiro (MA). Segundo a Polícia Civil, a prisão aconteceu logo após o pescador ter tentado manter relações sexuais com uma das crianças, de aproximadamente 6 anos. Os policiais precisaram usar canoas para chegar ao local.
O caso foi descoberto após uma denúncia anônima feita durante uma passeata contra a pedofilia, na capital maranhense, há 15 dias. O pescador e filha moravam em uma casa de dois cômodos, feita de barro e pedaços de madeira e coberta de palha. O imóvel fica no povoado de Experimento, uma região afastada do Centro de Pinheiro, a mais de 300 quilômetros de São Luís.
Segundo o delegado Jair Lima de Paiva Júnior, superintendente da Polícia Civil do Interior do Maranhão, nenhum dos sete filhos do pescador com a filha foi registrado em cartório ou tem documento de identidade.
Júnior disse ainda que a mãe das crianças não ler e escrever. "Segundo depoimento dela, o pai começou a praticar sexo com ela quando tinha cerca de 16 anos. Dessas relações nasceu o filho mais velho, que tem cerca de 12 anos. O casal ainda tem uma criança, de 2 meses."
Como vivia em cárcere privado, a mãe das crianças nunca trabalhou. "Ela vivia para cuidar dos filhos e não saía da casa. Agora, as crianças estão sob cuidados do Conselho Tutelar de Pinheiro, que está providenciando atendimento médico para todas elas", afirmou o delegado.
No momento da prisão do pescador, as crianças ainda não tinham se alimentado. "Algumas delas aparentam sinais de desnutrição e uma delas é portadora de deficiência auditiva. O afastamento delas da sociedade era tão grande que elas correram com medo quando os policiais chegaram de carro."O pescador está detido na carceragem da Delegacia de Pinheiro, em cela separada dos demais, onde deve permanecer até a conclusão do inquérito policial, presidido pela delegada Adriana Meireles. "Inicialmente, ele será indiciados pelos crimes de estupro de vulnerável, abandono material, abandono intelectual, maus-tratos e cárcere privado."
A promotoria da Infância e da Juventude de Pinheiro foi informada sobre o caso. A primeira mulher do pescador, mãe da atual esposa dele, também foi ouvida pela delegada sobre o caso. "Ela nos informou que não tinha conhecimento da situação de sua filha com o pescador. Hoje, ela mora em São Luís com outro marido e filhos", disse o delegado.
Sobre a suspeita de que o pescador tivesse estuprado uma das crianças, de 6 anos, um exame preliminar feito por legistas de Pinheiro apontou lesões na genitália da menina. "Ainda não podemos confirmar a conjunção carnal, mas houve a tentativa", afirmou Júnior. A mãe das crianças está recebendo apoio de assistentes sociais.


Misericórdia Jesus!
Onde está chegando o mundo de hoje?!
Reflita sobre o assunto e deixe sua opnião.

Fonte:www.portalamazonia.globo.com

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Filho de Edir Macedo faz vídeos polêmicos simulando masturbação, xingando palavrões e jogando Bíblia para o alto.

Sob a música Dagga Puff da banda Die Antwoord, Moyses Macedo jogou uma Bíblia ao chão, rebolou, satirizou, mostrou o dedo médio e simulou masturbação com um abajur. O filho caçula de Edir Macedo e intérprete da música Primeiros Erros de Kiko Zambianchi, tocada na novela “Chamas da Vida” e Amor de Sedução da novela “Os Mutantes” atualmente mora nos Estados Unidos e é vocalista de uma banda de rock.
Porém, contrariando os ensinamentos da igreja, foi divulgado nesta última terça-feira, 15 de junho, o vídeo em que ele aparece descomposto comendo uma fruta e mostrando o dedo médio. Em um determinado momento do vídeo aparece um xingamento.

Moyses de barba feita e cabelo com gel junto a seu pai, o Bispo Edir Macedo

Moyses faz essas cenas ouvindo a música Dagga Puff, que faz apologia ao uso de drogas. Cantada pela banda Die Antwoord, a música mistura a língua inglesa com o africanês em uma batida típica africana.
Sob o nome artístico de Mikefoxx, em 2008 o cantor afirmou em uma entrevista que escolheu a carreira gospel porque gosta e não por imposição de Edir Macedo. Ele chegou a gravar a versão gospel da música “I dont want to miss a thing”, da banda Aerosmith.



Veja essa matéria na íntegra com a letra da música ultilizada no vídeo: Gnotícias

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Deputado evangélico defende castração de pedófilos


O deputado estadual Nivaldo Manoel (PMDB) defendeu hoje a castração “tradicional” para os responsáveis por abusos sexuais contra crianças e adolescentes. A proposta polêmica foi feita durante uma entrevista concedida na Rede Paraíba Sat, onde o parlamentar também falou da Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar casos de pedofilia no Estado.
- Se fosse a castração química, seria muito bom! A pessoa entra num hospital, com todo o aparato, todo o carinho… quem pratica pedofilia é um monstro. Ele não sabe o que é ser um humano. A castração tradicional também seria feita num hospital, onde ele iria ser castrado. A castração química seria muito bom porque ficaria com o membro normal. A outra, não, ela amputa o membro. Esses elementos deveriam pensar muito bem quando fossem praticar um ato dessa natureza.
Nivaldo, que é evangélico, declarou que sua tese tem amparo na Bíblia e citou o trecho de Deuteronômio em que prega “Olho por olho e dente por dente”.
- Se um elemento matava naquela época, ele seria morto também. Pagava com a mesma moeda. No Novo Testamento, há uma mudança: se alguém está em Cristo, nova criatura é. Quando um elemento se arrepende de seus pecados, Deus perdoa. Deus não é Nivaldo Manoel. A Bíblia nos ensina a perdoar.
Em outro trecho da entrevista, Nivaldo declara ser difícil para os homens verem moças bonitas e seminuas nas ruas. Para ele, os pais deveriam orientar as moças a se vestirem adequadamente:
- As minhas filhas não foram criadas assim. Minhas filhas, até hoje, as roupas internas têm que estar completas porque o mundo é perverso. A maioria das jovens fica seminua nas ruas e até para um elemento que não quer ter um pensamento mal, ele… porque a pessoa “come até pelo olhar”. Eu tenho 65 anos e sou um homem normal, se eu vejo uma moça na rua e se eu não torcer o rosto para o outro lado, sou obrigado a ver as moças bonitas que têm seus corpos lindos… então isso é complicado demais!!!

Vc é a favor da castração de pedófilos?


Fonte: Gnotícias

Após se suicidar aluno estaria atormentando colegas em escola cearense. Fantasma, alucinação ou demônio?

Um suposto caso paranormal assusta a pequena cidade de Itatira, localizada a 220 km da capital cearense. Desde o início do mês, um grupo de mais de 20 estudantes — a maioria meninas — com idade entre 11 e 19 anos têm comportamento estranho, se debatem e chegam até a desmaiar após dizerem que “conversaram” com um ex-aluno que se suicidou há sete anos na Escola de Ensino Fundamental Eduardo Barbosa, em Cachoeira.


A reação dos estudantes ficou tão preocupante que as aulas foram suspensas depois que sete alunos foram levados à emergência do hospital da região. O governo local precisou chamar um grupo de parapsicólogos para acalmar os alunos e até a direção da escola. “Não era nada de outro mundo. Foi coisa da cabeça dos garotos. O menino que eles dizem que veem era um garoto muito querido por todos nós. Mas isso não tem a nada a ver com ele”, afirma Inácio.
O médico do hospital que atendeu os alunos, porém, contou que as cenas eram assustadoras. Segundo ele, o quadro era de histeria, com graus de agressividade entre os alunos. Muitos deles chegaram a descrever a figura que viam. Seria um homem, moreno, alto, de calça azul. Uma aluna de 16 anos, relatou a aflição e o medo que sentiu em um dos surtos que teve. Foram cinco. “É tudo rápido, começa com calafrio, as mãos ficam trêmulas, os batimentos do coração ficam acelerados, as pernas não seguram o corpo e vem o desmaio. Quando volto ao normal, é difícil lembrar”.
Outro estudante, de 14 anos, relata dores no peito, arrepio, agitação e gritos pedindo para não morrer. Um terceiro relato de uma jovem de 18 anos, é ainda mais assustador. “A voz fica enrolada e grossa e a força que penetra na mente pede que reze missa e faça orações porque ele não vai ficar satisfeito enquanto não realizar sua missão”, contou
E vc, no que acredita? Deixe sua opnião.

Fonte: Gnotícias

segunda-feira, 14 de junho de 2010

III Encontro de Jovens (Caape e IMeL)

Sábado, 12/06/10, tivemos a terceira edição do Encontro de Jovens.

Recebemos a presença abençoada do grupo de Jovens e do Grupo de Louvor da IMeL (Igreja Metodista Livre).

O tema da noite foi: "Compromisso com Deus!"

O Pr. Júlio César lançou três perguntas, como um questionário (de forma anônima) onde cada um tinha que responder 1 das questões. Confira:

1)No seu ponto de vista, o que é mais difícil deixar (abandonar) quando temos compromisso com Deus?

a)  Balada noturna (boate)

b) vícios mundanos (bebidas, cigarro e etc)             

c) amizade com mundo

 

2) Pra você, o que é mais difícil no compromisso com Deus?  

a) deixar de falar palavrões            

b) deixar de ver pornografia                                    

c) deixar de “ficar” com alguém   (paquerar)


3) O que você acha que é ser “santo” para Deus?

a) não poder curtir as melhores coisas da vida e ficar “separado” do mundo

b) não poder ter amigos e permanecer “apenas” com Jesus, seu fiel amigo

c) não poder ser você mesmo, mas viver uma vida diferente


O resultado (da maioria) foi muito interessante:

1) 13 pessoas responderam na "C"

2) 12 pessoas responderam na "A"

3) 10 pessoas responderam na "C"

Lemos os seguintes versículos

Ref. pergunta

1-  a) 1Ts 5:5-8  b) 1Co 3:17  1Co 6:19  Luc 21:34  Rom 13:13     c) Tgo 4:4  1Jo 2:6  Prv 6:27-28   

2- a) Mat 12:34 Luc 6:45 Efs 5:4   b) Mat 5:28  Luc 11:34-35  Efs 5:3    c) Slm 119:9  Ecl 3:1  Prv 19:2 1Tm 4:12  2Tm 2:22   

3- a) Ecl 3:13 Ecl 6:3   b) Ecl 4:7-8  c) Luc 6:42  Gên 1:26  Êxo 3:11-12 

Na verdade a 3ª questão era um "peguinha", pois nenhuma delas estaria certo, pois essas respostas são as concepções que o "mundo" tem sobre ser "santo" e estão erradas!

Podemos sim nos divertir, podemos sim ter amigos, podemos sim aproveitar a vida, e temos que ser nós mesmos!!!!

Leitura final:

1Co 6:12  Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.

1Co 10:23  Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam.

2Co 6:3  não dando nós nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja censurado.

Lembre-se:

Quando tiver alguma dúvida, faça as perguntas:

1) Jesus faria isso?   2) Jesus diria isso?   3) Jesus estaria lá?   4) Jesus falaria assim? e etc...

 

FOTOLOG:

   

Momento maravilhoso em que os grupos de Louvores se apresentaram

Um panorama da galera toda!

Jovem Peter, líder do Grupo de Jovens da IMeL


Sorteio de Brindes.

Abaixo a galera que foi sorteada e recebeu o(s) brinde(s)! Parabéns a todos!


    
    


Quem sabe da próxima vez vc ganha também!!!


MOMENTO DE REFLEXÃO: (Com a pulga atrás da orelha)

O Pr. Júlio César trouxe um momento muito importante para o Encontro, no qual muitas dúvidas foram levantadas e algumas sanadas (por causa da falta de tempo!!)

Abaixo você confere as perguntas feita pela galera.

A resposta será colocada em breve, mas enquanto isso:

PARE - PENSE - REFLITA e DÊ SUA OPINIÃO!


1) Masturbar é pecado?

2) É pecado ser homossexual?

3) É pecado se apaixonar por homens bem mais velhos?

4)Vinho comum pode (beber)?

5)É pecado jogar jogos de "sangue", guerra entre colegas?

6)É pecado fumar?

7)É pecado jogar jogos de luta no videogame? (igual item 5)

8)É pecado se divertir?

9)Por que os jovens abandonam a Igreja? Como se livrar dos hábitos mundanos?

10)Tomar cerveja com álcool é pecado?

11) Errar e pedir perdão sempre, quais são as conseqüências?

12)"Jogo" é pecado mesmo sem haver dinheiro apostado?

13) Qual é a comunhão do crente com o mundo?

14) Viver com mágoas e tristezas sem força de ter uma vida com Deus

15)Tomar vinho de vez em quando com o marido é pecado?

16) Deus é capaz de curar uma doença que não tem cura? (a pessoa tem muitos pecados)


A todos que perguntaram, Deus abençoe!! Ficamos muito contente pela participação da maioria! Aleluia!

E se você também tem dúvidas

e está com a "pulga atrás da orelha",

sane sua dúvida e nos pergunte,

ou pelo "comentário",

ou pelos recados (aba lateral)

ou pelo e-mail: caapeweb@hotmail.com

sábado, 12 de junho de 2010

Corajoso – Conheça o novo filme dos criadores de Prova de Fogo e Desafiando Gigantes

Já está sendo produzido o quarto filme da Sherwood Pictures, produtora dos filmes À Prova de Fogo e Desafiando Gigantes. Intitulado Corajoso, os atores afirmaram nesta terça-feira em uma entrevista que o filme toca em um nervo sensível à medida que mergulha nas vidas de quatro agentes da lei que fazem um compromisso de serem melhores pais.
“Corajoso”, que é esperado para ser lançado em 2011, fala sobre a vida de quatro policiais em Albany, Geórgia, (EUA) que, ao dar o seu melhor no trabalho, não estão colocando os mesmos esforços para serem bons pais. Uma tragédia atinge a família de um dos oficiais, unindo os outros em torno dele. A partir desse fato eles prometem serem pais mais empenhados.
Os criadores do filme disseram que queriam destacar a promessa de Deus para “converter os corações dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais”. Cerca de 24,7 milhões de crianças americanas vivem sem seus pais biológicos. Os criadores do filme citaram as estatísticas do governo federal americano e revelaram que 63% dos suicídios são realizados por jovens, 90% de todas as crianças de rua são fugitivas e 85% de todos os jovens nas prisões vêm de lares sem pai.
“Deus chama a Si mesmo de nosso pai e um pai representa o Senhor aos seus filhos”, disse Stephen Kendrick, co-roteirista de “Corajoso”, no anúncio do filme. “Mas muitas vezes os pais desta geração estão deturpando a imagem de Deus e as crianças estão crescendo pensando que Deus é como o seu pai terreno”.
Kendrick disse que seu pai foi uma grande inspiração para o filme. Seu pai “quebrou a cadeia” e fez uma decisão consciente de ser um pai devoto aos seus filhos. “A mensagem de ‘Corajoso’ é realmente muito do que vimos no nosso próprio pai. É uma mensagem para os homens aprenderem a quebrar a cadeia, dizendo: ‘independentemente do que a cultura está fazendo, independentemente do que meu pai fez e não fez para mim, eu vou perdoá-lo, buscar a Deus como meu Pai Celestial. Eu e minha casa serviremos ao Senhor’”, disse Kendrick.

Ministério de Homens

Muitos pastores americanos participaram da visita ao set esta semana e manifestaram interesse em utilizar o filme como um recurso para ensinar homens a serem pais melhores. Kenneth Henderson, fundador do ministério “Cavaleiros da Verdade Inc”., disse que sua organização está discutindo como usar o filme quando ele for liberado.
“Temos uma crise na paternidade. Esse filme é tão oportuno”, disse Henderson, depois de ver clipes do filme na terça-feira. “Quando você vê tantas crianças sem pais por aí você enxerga como é importante recuperar as crianças. Nós definitivamente queremos usar isso como uma maneira de ajudar os homens a compreender como é importante o envolvimento na vida de seus filhos”.
Stephen Kendrick, diretor de “Corajoso” disse que sua esperança para o mais recente filme não é sobre números de bilheteria, mas sobre a transformação no coração. “Nós queremos especialmente que os homens saiam do cinema dizendo: ‘que tipo de pai eu estou sendo, que tipo de pai que eu poderia ser?’ e perceber o papel crucial e influentes que têm”, disse ele.
“Se o pai está andando com o Senhor e ele está buscando Deus você tenderá a ver o resto da família seguindo o exemplo”, observou Kendrick. “Não estamos tão preocupados com a bilheteria, mas em pegar os corações dos pais”.



Fonte:Gnotícias

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Coral Gospel emociona público durante cerimônia de abertura da Copa do Mundo. Veja:


Um coral gospel marcou presença em um grande concerto com vários artistas internacionais, como Shakira, Alicia Keys, Juanes e Black Eyed Peas foi celebrado nesta quinta-feira, às 15h (de Brasília), no estádio Orlando, em Soweto, na véspera da rodada de abertura da Copa do Mundo da África do Sul.
Entre os outros artistas locais no show compareceram Hugh Masakela, Freshlyground, The Parlotones, Vusi Mahlasela e o Soweto Gospel Choir.
Na abertura da Copa do Mundo, o Soweto Gospel Choir se apresentou junto com Angelique Kidjo logo na abertura dos festejos. A apresentação do coral foi um tributo as raízes, esperanças e sonhos sul-africanos e além de animar, emocionou aos telespectadores com a letra alegre e contagiante.

Vídeo: Coral Gospel Soweto Gospel Choir na Abertura da Copa


O Coral Sul Africano Soweto Gospel Choir tem provado ser uma força capaz de influenciar as mais diversas culturas do continente africano através da música gospel . As exuberantes vozes de Soweto Gospel Choir(na maioria das vozes a capela) estão conquistando audiência em todo o mundo. Eles tem espalhado mensagens de amor, alegria e esperança as pessoas, independentemente da sua cor, língua ou fé.
O coral ganhou o apoio até de Nelson Mandela uma das mais influentes personalidades negra da história recente. O Soweto Gospel Choir tem conquistado platéias desde 2005, quando que conseguiu a primeira posição na Billboard, além disso, antes já havia conquistado o título de melhor coral internacional em 2004 no Gospel Music Award.
Suas performances se destacam pelas vozes incomparáveis, onde podemos claramente ouvir o timbre diferenciado, vozes além de suas roupas tradicionalmente coloridas e dança.

Fonte: Gnotícias

Ritual para “afastar a má sorte” termina com 12 crianças mortas

Doze crianças indonésias morreram quando a ponte suspensa em que se encontravam caiu no rio da ilha de Sumatra, indicou nesta segunda-feira uma fonte oficial.
As crianças, todas menores de 12 anos, subiram na ponte para assistir uma cerimônia tradicional organizada pelos locais “para afastar a má sorte” depois do aparecimento de vários casos de rubéola em uma região isolada da província de Aceh.
“Trinta e sete crianças se juntaram na ponte quando ela se rompeu e todos caíram no rio”, contou o chefe do distrito de Gayo Lues, Ibnu Hasyim. Apenas vinte e cinco crianças foram salvas com ferimentos leves.
Pelo jeito parece que os habitantes precisam de mais do que um ritual para afastar a “má sorte”.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Guilherme de Pádua fala sobre seu testemunho e prisão: “As pessoas pisam em mim porque sabem que sou inofensivo”

Dezoito anos se passaram desde aquela noite de dezembro de 1992 quando a atriz Daniela Perez foi morta num matagal na cidade do Rio de Janeiro, um dos crimes que mais chocaram o Brasil. Com a palavra, um dos condenados, o ex-ator Guilherme de Pádua
O encontro da equipe do GNotícias com ele foi marcado para uma quinta-feira à tarde na igreja Batista da Lagoinha, região central de Belo Horizonte.

Caso Daniela Perez

Atriz, Daniela Perez tinha 22 anos quando interpretou a personagem Yasmim, na novela De Corpo e Alma, de autoria de sua mãe, a autora Glória Perez. No dia 28 de dezembro de 1992, a atriz foi encontrada morta em um matagal no Rio de Janeiro, assassinada com 18 golpes de tesoura. Desde o início, ele e a esposa ficaram presos e foram acusados do crime. A promotoria alegou que Guilherme e Paula teriam fechado o carro de Daniela em frente a um posto de gasolina, que ele e a atriz teriam saído de seus carros discutindo e que ele teria dado um soco em Daniela, desacordando-a. Ele então teria arrastado a vítima para o carro dela, tomado a direção enquanto sua ex-esposa conduzia o outro carro até o local onde cometeram o crime.
Inicialmente, por cerca de oito meses, Guilherme assumiu a autoria do crime sozinho, mas posteriormente, depois que Paula começou a acusá-lo, mudou a versão do assassinato, dizendo ter separado uma briga entre a esposa e a vítima, movida por ciúmes. Em sua defesa, ele alegou que segurara a vítima com muita força na tentativa de proteger a esposa, que estava passando por uma gravidez delicada e que isso teria resultado no desmaio ou na própria morte de Daniela. Segundo o que passou a declarar, ao pensarem que Daniela estivesse morta, Paula teria cometido os golpes de tesoura na tentativa de forjar um crime de algum fã fanático enquanto ele tentava adulterar a placa do veículo para escaparem do local sem serem responsabilizados.
Paula, por sua vez, sempre se declarara inocente, dizendo que nem mesmo estava no local do crime e que teria passado mais de oito horas esperando pelo marido em um shopping. O ator Guilherme de Pádua e sua mulher na época, Paula Thomaz, foram condenados a dezenove e a dezoito anos e seis meses, respectivamente, por crime qualificado, como queria a acusação.
Por terem ambos cumprido cerca de seis anos e nove meses de prisão (por questões burocráticas Paula ficou alguns dias a mais na prisão), Glória Perez iniciou uma campanha popular para modificar a Lei dos Crimes Hediondos. Desde então, o homicídio qualificado (praticado por motivo torpe ou fútil, ou cometido com crueldade) não permite pagamento de fianças, com o dever de o condenado cumprir um tempo maior de pena para a progressão do regime fechado ao semiaberto.

Confira abaixo a entrevista com Guilherme de Pádua:

Quem é o Guilherme de Pádua hoje?
Sou um cara que trabalho demais, mas muito mesmo. Não tenho grandes confortos, grandes luxos. É uma vida totalmente voltada para o mundo cristão. Depois que me converti, vivo no ambiente cristão. Lógico que fica a família, mas o mundo onde você vive é o mundo com que você acaba se relacionando. Sou uma pessoa que acordo cedo, durmo tarde, tenho três cachorros vira-latas. E posso dizer que não aproveitei muito ainda o meu casamento por trabalhar demais.

Você fala que trabalha muito. O que você faz?
Trabalho na igreja. Sou obreiro (é um cargo de alguém que sonha em ser pastor, missionário ou evangelista). São coisas que se faz na obra de Deus para levar a Palavra Dele para outras pessoas. Cumprir o chamado que Jesus deu: ide e pregai o evangelho. Todas as pessoas que vêm para a igreja têm dentro de si o desejo de levar a palavra, falar a boa nova, falar sobre Deus. Quando você recebe Cristo você fica tão feliz que quer contar para todo mundo o que aconteceu.

E como é sua vida?
Não vou para bares, não bebo, não fumo, não olho para as mulheres que estão passando. Porque quem vem para igreja, quem tem um compromisso com Deus, e tem a felicidade de receber uma graça, tem esse compromisso. Eu saí da cadeia, quantas coisas aconteceram comigo que hoje considero um milagre estar vivo. Eu poderia ter morrido dez vezes. Então, a gente fica tentando não errar porque Deus fez a parte dele por mim. Agora é a minha vez de fazer a minha parte.

Você falou que poderia ter morrido dez vezes. É sobre o tempo na prisão?
Principalmente, porque eu convivia muito de perto com a morte. Quando entrei no presídio do Rio de Janeiro, escutei de longe uma pessoa gritar. Havia quase dois mil homens dentro daquele presídio. Estava no pátio de visita, é complicado você chegando, tirando a roupa para vistoria, no meio de toda aquela opressão. Aí, de repente, escuto uma voz falando: “Guilherme de Pádua chegou aê”, e outras pessoas respondendo “demorou” e o prédio todo balançando. Já escutei muitas pessoas falando “eu vou te matar”.

E qual era a sensação neste momento?
No começo, nem sei explicar. O meu primeiro dia atrás das grades foi no réveillon, faltou água na cadeia e começaram a botar fogo em tudo, houve um início de rebelião. Pensei em me matar naquele dia. Mas houve a intervenção de uma senhora que trouxe uma cesta de café da manhã, uma carta, uma bíblia e falando que Deus me amava. Fiquei muito impressionado porque até então não sabia dos evangélicos, que eram pessoas que tinham esse amor. Posteriormente, acabei me convertendo e quando cheguei ao presídio ficava perguntando a Deus se tinha chegado a hora de morrer. E neste momento há vários questionamentos na nossa cabeça, como se fosse moribundo, pessoa que está no hospital, em estado terminal, você começa a pensar em Deus. A coisa mais certa que temos na vida é a morte, só que ninguém se lembra. A cadeia é muito terrível. Assisti várias mortes, já teve gente que tirei da morte, fiz pedido, na linguagem de cadeia. Pessoas sem socorro. É um lugar muito árido, sem comida, sem remédio. Se não tivesse a fé para me apoiar, teria enlouquecido. Talvez tenha sido uma forma de fuga, mas me tornei uma pessoa muito dedicada a Deus.

Você é feliz hoje?
A felicidade é muito abstrata. Tenho muitos conflitos, todo mundo tem. Mas me considero feliz porque aceito que essa vida é passageira. Quem se apega demais à vida, à riqueza, compara-se demais aos outros, acha que tem que ter sucesso, fama, tem de ser mais bonito, é muito frustrado. Sou um resignado com as minhas coisas. Aceito a realidade e as dificuldades que tenho. Não é fácil. Dizer que é feliz não é dizer que se está sempre alegre. É dizer que você aceita a sua realidade, que está disposto a encarar, tentar mudar, tentar melhorar. Um guerreiro é feliz, apesar de estar na guerra, porque tem um propósito. Eu creio que sou mais feliz do que antes porque hoje tenho um propósito de seguir a Cristo, de tirar pessoas da morte, que estão prestes a se drogar. Tenho dedicado bastante da minha energia em fazer coisas bacanas. Se não tivesse a fé, eu já teria me matado ou teria enlouquecido. É muito difícil ser o Guilherme de Pádua .

Como é conviver com isso: ter seu nome sempre associado a uma pessoa e a um fato ruim?
São tantos sentimentos que causam na gente. Sou uma pessoa muito analítica, penso muito nas coisas, me coloco no lugar do outro. É uma coisa boa que me faz aceitar melhor as situações. Compreendo os sentimentos das pessoas. Mais uma vez a fé vem me fortalecer nisso, que diz para amar aquele que o persegue, bendizer quem maldiz, abençoar quem o amaldiçoa. É um mandado de Jesus. É transcender os limites do normal. É muito duro saber que pagou uma pena, num país em que pouca gente paga. A gente sabe: quem tem política, quem tem poder, dinheiro dá uma driblada geral.

Você sente que pagou pelo que fez?
Não sei dizer como é pagar corretamente. Quando você faz uma pergunta dessa, o que analiso é que está querendo saber se foi justo ou não foi. As pessoas questionam isso, não tenho como lhe responder. Sei que se fosse com um familiar seu, talvez quisesse uma pena mais branda. Mas se fosse contra um familiar seu, a pena teria de ser mais dura. O que sei é que o que a lei mandou eu fazer, eu fiz. Talvez fosse mais fácil se tivesse havido uma pena de morte. Teria ficado livre. Pago e ainda sou perseguido, acham que não tenho o direito… Não tenho chance.

Mas, e intimamente, você sente que pagou o que tinha de pagar?
Não tenho condições de falar, não sei como medir isso. Os erros que a gente cometeu na vida, as pessoas que magoamos, como medir isso?

Mas você ainda pensa no que aconteceu todos os dias?
Não penso todos os dias porque temos muitas preocupações. Tenho que pagar as contas. Então a gente corre sempre atrás dos afazeres. Dói-me muito ser uma pessoa que tem uma história triste. Quantas vezes desejei que fosse diferente. Sinto muita culpa. Dá-me muita tristeza saber que causei tanta dor. Não sei se paguei. Agora, como estou no Evangelho, eu creio que nenhum de nós pagou. A gente crê, quando estudamos o que Jesus ensinou, que as pessoas têm o costume de achar que o meu pecado é mais tranquilo. Eu roubei o emprego daquela, eu menti, eu traí meu marido, minha esposa, mas está tudo certo, isso é normal. A gente aprende que o ser humano comete erros demais. Primeiramente, creio que os meus pecados foram pagos na cruz. Eu pendurei os meus pecados junto com Jesus. Independentemente de ser Guilherme de Pádua, o Joaquim das Couves, a Maria da Silva, quem sou eu para pagar os meus pecados! Continuo sendo pecador, continuo tendo maus pensamentos. Por vezes fico com raiva e não desejo o bem que deveria desejar, às vezes falo coisas que não deveria falar, penso o que não deveria pensar. O ser humano tem tendência de justificar os seus erros. Todos se acham tão bons, mas todos são tão carentes de Deus. No meu caso, vejo como as pessoas adoram pisar. Se fosse um criminoso de nome, da vida do crime, todo mundo respeitaria. Uma coisa até me traz tranquilidade no coração, as pessoas não têm o menor receio de pisar em mim. Sabe por que? Elas têm consciência de que sou inofensivo. As pessoas me pisam porque sabem que estou num caminho diferente agora.

Quando aconteceu o crime, você era uma pessoa que estava construindo uma carreira na maior emissora do país. Você não acha que as pessoas ainda fazem a relação do Guilherme de hoje com o Guilherme de antigamente?
Deixa eu tentar olhar com a ótica de quem não está na igreja para tentar falar sobre isso. Onze anos depois de ter sido solto, de estar na igreja, pensei em falar o que Deus havia feito na minha vida. É o desejo do cristão em si. E, de repente, aparecem pessoas para me oferecer falar, sempre com aquela história de mostrar minha vida atual. O problema é que sempre que falam no meu nome parece que aconteceu ontem. As pessoas próximas, que me conhecem, sabem da minha conduta, do meu jeito de ser. Para as pessoas que estão distantes, parece que tudo aconteceu ontem.

Por que você escolheu um programa como o do Ratinho para fazer sua volta? Por que não falou o que queria? Teve medo?
É lógico que encarar um programa ao vivo dá medo demais. Quando era ator e entrava em cena, sempre sentia frio na barriga. Pensei que era hora de eu falar. Deixa eu falar por mim mesmo, entende? Não me arrependo de ter ido ao Ratinho. Abençoo a vida dele, a vida do programa. Acho que eles, do programa, talvez pudessem ter feito algo diferente. Mas cada um faz as suas opções, faz suas escolhas. Cada um puxa a sardinha para o lado que tem de puxar. Às vezes, as pessoas são honestas ou não. São justas, ou não. Mas sempre de acordo com os interesses.

Mas você falou que não pode ir a um restaurante, ir a um cinema, sair com as pessoas. Você sente falta disso, dessa vida de poder sair e mostrar a cara sem ter o risco de sofrer qualquer tipo de discriminação, preconceito ou rejeição?
Sinto falta, lógico. Minha esposa não vai a um restaurante quase nunca. Muitas vezes falo para ela ir com o pessoal. Eu evito bem. Tem horas que não consigo evitar, os parentes me arrastam. No dia dos pais, das mães, o aniversário do tio, da prima… Sinto falta de ir a lugares públicos como espectador. De certa forma o artista é privado um pouco disso, só que é diferente. Ele é famoso. Eu equacionei: hoje é um sobre a fama (1/fama), que é a equação matemática da minha vida, quanto maior a fama, mais problemático fica para mim.
Você já pensou em mudar de nome, de país, começar sua vida em outro lugar?
Pensei. Mudar de nome não adianta, teria que mudar de cara. E isso é complicado. Já pensou se me descobrem depois? Muda o olho, muda a boca, muda a sobrancelha, aí você não é você, mas todo mundo sabe que você é você. Isso dá muito certo em filme, mas na vida real, não. Pensei em mudar de país e ainda penso muito. Não sei como fazer isso. Não posso ir de forma ilegal. Conhecemos gente que vai até com coiote, mas sei que se for eu, alguém vai descobrir e vai dar zebra. Tenho que andar na linha. Para mim o ideal seria morar em outro país, que já daria uma aliviada boa. Porque ninguém me conhece tanto, já seria ótimo.

Se tivesse oportunidade de ficar frente a frente com a Glória Perez. O que diria a ela?
Nossa. Já sonhei com esse momento. Acho que beijaria os pés dela, deixaria ela me bater. Eu ia ter para dizer para ela que o mesmo Jesus que consegue salvar um criminoso e fazer a vida dele ter sentido, é o mesmo que faz uma mãe que perdeu a filha fazer coisas maravilhosas. A gente na igreja está sempre orando pelas pessoas que sofrem. Eu e várias pessoas. Minha oração talvez não signifique grande coisa nesse caso. Outras pessoas estão orando para vir uma mensagem que possa mudar o mundo. A gente vive num mundo onde árabes e judeus se odeiam e esse ódio já tem mais de cinco mil anos. Creio no meu coração que até o ódio que se perpetuou tanto tempo, que é persistente, que é alimentado, nutrido, enquanto outras pessoas vão se abrandando, está no propósito de Deus. A palavra que eu tenho, o testemunho que tenho é de transformação de vida. Apesar das dificuldades, apesar do que você vive, apesar da desgraça que está sua vida, creia porque Deus pode mudar sua vida. Mas não tenho uma mensagem de perdão, que possa mudar o mundo.

Você já falou que sente raiva, às vezes não tem pensamentos bons. Diante disso, como é conviver com o fato de a Glória Perez monitorar o que você está fazendo?
No começo, porque são 18 anos, às vezes me revoltava. Não porque eu achava que ela estava errada, porque todo mundo compreende. E talvez, no lugar dela, eu fizesse muito mais. A gente crê que até é louvável demais, que enfim, deve ter todas as suas qualidades, a forma como ela lidou com tudo. Por que sentia um pouco de revolta? Porque ela tem acesso e poder para que as decisões fiquem do lado dela, do lado da acusação. Quantas coisas foram faladas e ficaram por isso mesmo. Lembro-me de que algumas vezes ouvia falarem nos programas: esse michê, homossexual, desclassificado, e ficou por isso mesmo. Já vi gente na televisão instigando a população de Belo Horizonte a fazer alguma coisa contra mim. No começo, sentia um pouco de revolta. Sempre a Justiça estava contra mim! Estava lutando contra um rolo compressor. Mas hoje não sei se essa loucura da fé entrou tanto na minha cabeça, falo loucura falando a linguagem de vocês, porque para mim acho loucura não ter fé. Hoje eu torço tanto para Deus mover e fazer uma coisa milagrosa.

E o que seria essa coisa milagrosa?
O mundo precisa de perdão, de tolerância. Imagina, vamos pensar assim, nu e cru, se a gente for só vingar. Se você arrancou meu dedo, vou arrancar sua perna. É como os árabes e os judeus. Alguém tem que trazer uma coisa diferente. E pessoas como a Glória Perez são preparadas para isso. No dia que Deus derramar uma coisa assim e falar: olha filha, dessa vida aqui todo mundo vai embora daqui a pouco.

Mas você não acha que falar em perdão para você é mais fácil? Ela tem a ausência da filha…
Com certeza. Não tenho dúvida. Não tenho palavra de perdão porque qualquer pessoa diria que ‘falar de perdão para você é fácil, porque você precisa ser perdoado’. Eu falar de perdão não convence, não comove o coração. Mas se alguma outra pessoa falar, vai comover o coração . Nós precisamos dessas pessoas para levar essa mensagem. Agora, se você fosse uma pessoa drogada, desenganada, que não tem chances, (estou tentando mostrar que as pessoas têm missões diferentes), se você fosse uma pessoa assim, que não tem chance e eu começasse a falar sobre as coisas que Deus tem feito na minha vida, eu iria conseguir o levar esperança, levar uma mensagem válida. A mensagem do perdão que o mundo tanto precisa, tem pessoas que têm essa pedra preciosa na mão. Que podem mudar o mundo. Para mim não vai mudar nada, porque as pessoas que me julgam, continuarão me julgando, que querem minha morte, vão continuar querendo; as intolerantes vão continuar sendo. Mas para muita gente vai mudar. É uma mensagem maravilhosa que poucas pessoas têm mais capacidade, têm uma mensagem mais verdadeira, consistente para passar. E é isso que oro sempre. Para que pessoas como a Glória Perez, pessoas que passaram por grandes perdas, tragam essa mensagem. Muitos podem pensar: esse povo crente é louco. Somos loucos, mas é o que desejamos.

O que motivou o assassinato da Daniela Perez: foi vaidade, ciúme?
Sempre tem que ter essa pergunta e agora descobri que não posso responder. Fui ao Ratinho pensando: é a minha versão e posso contá-la para quem eu quiser. Aí surgiu aquela ameaça no twitter: cuidado porque você já foi condenado, solto e agora não é mais réu. Você não pode mais falar. Porque determinadas coisas que falar são coisas íntimas. Quem sabe do relacionamento que tinha com as pessoas da Globo? Quem sabe o nível de intimidade que tinha com cada um? Se eu falar que o Joaquim das Couves ou a Maria da Silva, que tinha uma intimidade ou amizade diferente. Que era amigo e frequentava a casa. Aí a pessoa vai falar: ‘como o Guilherme de Pádua foi falar isso? Vou processá-lo.’ Como vou provar que tinha?

Mas não é possível falar sem citar nomes?
Não tem jeito. Não tem porque a situação em si já é citar o nome. Além da questão do twitter, recebi uma correspondência dos advogados da Glória Perez me alertando oficialmente que não posso falar.

Mas teria mais coisas a dizer, muitos fatos novos?
Para a maioria das pessoas seriam fatos novos. A versão que ficou conhecida foi só a da acusação. Já cumpri pena e acho que há coisas mais significativas para se falar. Pessoalmente para alguém eu posso falar, mas perante uma câmera, num programa de auditório, ou escrever numa revista, não posso.

Você se sente frustrado por isso, de ser obrigado a ficar calado pelo resto da sua vida?
Eu me senti muito frustrado. Uma das coisas que no começo me deixava revoltado é que era sempre aquela história, como a história do sequestro que é ridícula. Nem um menino de dez anos acreditaria se pegar a lógica das coisas. Mas ninguém podia admitir que era ela quem dirigia o carro. Ou não quiseram, ou não acreditaram, é triste. Já fiquei muito revoltado, hoje estou resignado. É incrível pensar isso: as pessoas pensam o pior do pior, não tentam avaliar outras possibilidades. Mas até como cristão eu pensar que fui o pior e que Deus me restaurou e hoje sou o melhor, é até bom pensar nisso, o milagre é maior. Da fé sempre vem alguma coisa que ameniza a sua dor. Já me revoltou o fato de as pessoas pensarem: ‘mas falaram na televisão, então é tudo verdade’. Lembro-me de que depois que fui preso, apareceu um chofer de táxi dizendo que eu tinha assaltado o táxi dele. Ele foi fazer o reconhecimento para ver se era eu mesmo, não bastava estar na novela das oito. Achei que fosse igual aos Estados Unidos, onde várias pessoas do mesmo porte e tipo ficavam numa sala. Só que foi o contrário. Cheguei e tinha um velho de barba branca, um baixinho gordo, um negão fortão, e todas com roupa normal, e eu o único com cara de preso, de bermuda, chinelo, verde com cara de quem não toma sol. Olhei de um lado, olhei para o outro, e pensei: mas precisa de reconhecimento? E a polícia perguntou ao chofer de táxi: mas você não viu que ele trabalhava na novela? E o taxista: ‘eu trabalho muito e não vejo novela. Agora que vi no jornal’. E eram histórias que apareciam, isso me revoltou tanto. Mas agora, tudo bem: daqui a cem anos todas as coisas serão resolvidas.

Sua mulher acaba de lançar um livro Que amor é esse? A história real de Guilherme de Pádua. Ela vai detalhar alguma coisa, será sua vida pós-prisão ou terá fatos que as pessoas não conhecem?
Todos os fatos são novos. A ótica é um pouco diferente. É um livro que consideraria de autoajuda para pessoas que precisam romper e enfrentar problemas. A Paula foi muito feliz porque ela tem uma ótica mais otimista, feminina.

Seria uma forma de desabafar pelo fato de você não estar podendo falar?
Talvez. Em alguns momentos é um desabafo. E muito do que vivi dentro da cadeia. Muitos conflitos. A Paula gastou uns três anos, podia ter levado mais tempo para fazer mais coisas.

Mas há detalhes do crime?
Só lendo o livro. Talvez tenha coisas que você não está esperando. É igual a um filme, não posso contar o final.

Houve ameaça no twitter, você diz que tem um documento dos advogados de Glória Perez. Não tem medo que o livro gere um processo contra você?
Advogados avaliaram se a coisa estava dentro, digamos, de uma coerência, de um direito. Dizem que não tem como. Mas um processo injusto, de perseguição, sempre estamos sujeitos. Estamos encarando esse risco (fala para a mulher). Na verdade não estava encarando não, mas se você ler o primeiro capítulo, vai ver que é uma discussão nossa de ela insistindo que tinha que mostrar ao mundo que não é bem assim. E eu falando que não adianta. É uma discussão que continuará durante algum tempo. Parece que o livro é muito correto em suas colocações, muito justo. Creio que se houver Justiça mesmo, não tem por que privarem o público de mais esse acesso à informação.

Você é diretor de um grupo de teatro na igreja. Pensa em voltar a atuar?
Nunca pensei nisso. Até uma coisa que meu deu muita paz, porque em nenhum momento tentei resgatar minha carreira. Poderia ter ficado depressivo e mergulhado num buraco sem fim. A questão da fé me resignou porque não sinto saudade de nada. Uma vez em Belo Horizonte, me chamaram para fazer teatro. Perguntei se os diretores iriam colocar detector de metais para ver quem iria entrar para me dar um tiro. Eles falaram que essa coisa de ator está no sangue, mas falei para deixar quieto. Mas na igreja é diferente. É muito difícil fazer teatro na igreja. No mundão, as pessoas têm aquela gana, querem romper e ser ator. E o crente faz meio de hobby, não tem aquele compromisso. A gente quer é adorar a Deus, cantar, louvar, orar. E isso aí pega muito: quando a gente vai dirigir um grupo de teatro, dá nos nervos, porque as pessoas não são comprometidas. Mas como tem gente talentosa! O problema é que as prioridades são outras, mas talento tem demais.

Você e sua esposa pensam em ter outros filhos?
Pensamos sim. A gente tem um pouco de insegurança financeira. Tenho lutado muito para ter as coisas e ficamos com medo de não termos condições. Às vezes quase decidimos ter, mas aí seguramos. (Paula interrompe e diz: “Tenho medo é do parto. Mas, por enquanto, nós temos três cachorros, na hora que vier um nenenzinho vai ser bem-vindo”). Também tem a insegurança de ser quem eu sou. Quero tentar arrumar as proteções máximas que puder, o ambiente e o dinheiro para pagar as coisas.

Você acha que seu filho sofreria?
Com certeza. Imagina as outras criancinhas falando, os adultos. O ser humano gosta de pisar.

Você já sonhou ou ainda sonha com a Daniela Perez?
Sim, mas sinceramente prefiro não falar sobre esse assunto. Mas tive sonhos com certeza. Sonho com tanta coisa, sonho com cadeia…

Se tivesse um minuto em rede nacional o que você gostaria de falar?
Não sei se tem alguma coisa que possa falar que fará a diferença. Sabe o programa do Ratinho? Interessante que, quando ele levanta e vira as costas, primeiro ele perguntou se alguém tinha cuspido na minha cara. E eu falei claro, já aconteceu. Porque já havia contado para a produção. Poderia, naquele momento, falar dez versículos, mas no momento em que ele levanta e me deixa sozinho lá, não é preciso mostrar mais nada. É como se ele tivesse cuspido na minha cara ao vivo. Aquela hora sintetiza tudo o que eu sofro. Aquilo falou muito mais do que qualquer coisa que eu poderia falar. Tenho certeza de que quem tem bom senso falou, pensou: espera aí, o cara foi preso, pagou, foi convidado para o programa do outro. É meio estranho. Pelo menos é uma falta de compostura, uma falta de ética, uma falta de educação, uma pessoa pisar num cara que já não é mais para ser pisado. Isso falou muito mais do que eu tinha para falar. Tem uma frase que a gente usa de um grande pregador: pregue sempre o Evangelho, se preciso use palavras. Agora se você me dá um minuto, o que vale? Tantos vão lá e mentem? Qual a diferença? Acho que mandaria o cara me acompanhar um minuto no meu dia a dia, câmera escondida. Seria mais sensato do que falar alguma coisa.

Se não estivesse na igreja hoje, como estaria?
Eu era um cara que tinha muita tendência a fazer coisa errada. Gandaia. Era meio pervertido. Hoje vejo os meninos de 18 anos, todos certinhos e namorando, trabalhando para comprar apartamento. Aí casam e o casamento dá certo e dá uma inveja. Aí penso, meu Deus do céu, onde estava com a cabeça para ser o doido varrido que era no passado? Só queria saber de mulherada, droga, gandaia, e coisa e tal. A igreja mudou minha vida e de certa forma me fez ver o quanto perdi tempo, oportunidade.

E os seus pais, como ficaram?
Meus pais sofreram demais. Não tem nem como descrever. Até hoje. Qualquer coisa que os dois velhinhos, eles tem 86 e 75 anos, leem nos jornais ainda traz muito sofrimento.

E você ainda conserva amigos de antes do crime?
Sim. Tinha um amigo da época de gandaia, mulherada, bebidas, e ele acabou virando crente. E ficávamos zoando com ele. E hoje encontro com ele e falo: cara, a gente zoava tanto a sua cara. Tenho orgulho de você porque foi o primeiro que viu que aquele caminho não era legal.

Esse caminho errado foi o maior motivador do crime?
Acho que sim. Era uma vida de muita gandaia. Uma vida de fazer coisas que não se deve fazer.

Fonte: Gnotícias

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Crente pode participar de festa junina?

Está chegando a época e um assunto polêmico vem à tona novamente: crente pode participar ou fazer Festas Juninas?
Milho verde, canjica, pé-de-moleque, quebra-queixo, pipoca, muita música… Dançar quadrilhas, pular fogueira, soltar fogos e outras manifestações se tornaram comuns nos meses de junho, marcando as conhecidas festas juninas. Com forte raiz cultural e folclórica, elas guardam cada vez menos a tradição católica de celebrar os “santos” Antônio, João e Pedro. Todos os anos, o mês de junho traz à tona uma discussão que divide opiniões.
As manifestações juninas ou joaninas, como eram conhecidas, chegaram ao Brasil com as caravelas do navegador português Pedro Álvares Cabral, em 1500.
Acredita-se que estas festas tiveram origem no século XII, na região onde hoje é a França, com a celebração do solstício de verão (dia mais longo do ano, 22 ou 23 de junho), que marcava o início das colheitas, e que aos poucos foram sendo absorvidas pelo cristianismo europeu e, depois, transmitidas ao Novo Mundo.
O pesquisador Eliomar Mazoco, presidente da Comissão Espírito-Santense de Folclore, apresenta uma outra possível origem para as festas juninas. No hemisfério Norte, em torno da fogueira realizavam-se encontros em que as pessoas se juntavam para se proteger do frio. “Ali surgiram algumas danças, brincadeiras, hábitos culinários e gastronômicos que depois se transformaram nessas festas”, explanou. Mais tarde as igrejas se apropriaram, incluíram outras simbologias e as tornaram religiosas.
No Brasil, a partir da década de 1970, o aceleramento do processo de êxodo rural e conseqüente urbanização transportaram para a cidade os costumes do campo. Gradativamente, as festas juninas foram perdendo o sentido religioso e místico, assumindo um papel de preservação da cultura. Atualmente, não apenas escolas, mas até igrejas evangélicas têm realizado eventos juninos, numa forma de resguardar os laços de memória saudosista deste passado rural por meio de divertimento.
O fato é que, com o crescimento do número de evangélicos no Brasil, a questão tornou-se nos dias de hoje séria e delicada, podendo ser um assunto espinhoso para conversas numa roda de amigos, quer comunguem ou não da mesma crença. Alguns dão ênfase ao aspecto folclórico. Outros, não aceitam nem mesmo o aspecto cultural da festa e afirmam que ela é proibida aos evangélicos, por configurar idolatria. Proibir ou permitir, e por quê? O evangélico pode ou não participar das festas juninas?
Para o pastor Erasmo Vieira, da Igreja Batista Morada de Camburi, este assunto já entrou no terreno das divergências emocionais, ultrapassando a discussão bíblica, mas deve ser analisado sob vários aspectos. O primeiro seria a ligação com a adoração aos “santos”, contraposta à condenação de qualquer atividade que esteja ligada à idolatria (Êxodo 20.3-4, Isaías 44 e 45). “Qualquer tipo de festa que tenha por finalidade adorar alguém é condenável”, disse. Para o evangélico, santos são todos os que se converteram e aceitaram a Jesus Cristo como único Senhor e Salvador, dispostos a viver de acordo com os ensinamentos da Palavra escrita na Bíblia. Por outro lado, o pastor insiste em que o cristão reflita, porque com a radicalização estão se perdendo a tradição cultural e a relevância folclórica. “As festas folclóricas, como as juninas, possuem este aspecto cultural que deve ser levado em consideração. Contudo, temos de ter cautela, para não escandalizarmos ninguém, conforme nos ensina o apóstolo Paulo (1 Coríntios 8:13). Devemos ter discernimento para sabermos o que fazer”, explicou Erasmo.
“Se for levar ‘ao pé da letra’, há outro exemplo. A nossa festa do Natal foi criada para encobrir a festa pagã das saturnálias, das quais os cristãos não deveriam participar”, completa o pastor para justificar que os exageros podem conduzir o evangélico a uma alienação de todas as festas que acontecem. As saturnálias eram festas de comilança e orgias da carne que precediam a quaresma, período de jejum e introspecção. Com a aceitação do cristianismo como religião oficial no século III em Roma, foi estabelecido no século IV o calendário litúrgico com a instituição da comemoração do nascimento de Jesus no dia 25 de dezembro.
E você, o que acha?
Reflita sobre o assunto e dê sua opnião.


Veja também essa matéria na íntegra: Gnotícias

Blogueiros evangélicos realizam protesto contra a Marcha para Jesus durante o evento

Ao manifestar o que chama de “inconformidade e desconforto” com a igreja evangélica, o pastor, teólogo e filósofo Paulo Siqueira, de 41 anos, não imaginava que estaria reunindo um grupo de descontentes – e comprando briga com outro bem mais volumoso. Ambos se reencontraram durante a Marcha para Jesus 2010, marcada para quinta (3/6).
Tudo começou com dois blogs nos quais ele começou a pregar o que chama de “Evangelho puro e simples”, contrariado com os ganhos financeiros de algumas igrejas. “A igreja se transformou num veículo de lucro. Não luta mais pelos valores humanitários. Tudo é cobrado, até a felicidade, quando a moeda deveria ser o amor.”
O desabafo saiu do campo virtual em 2009, quando a Marcha para Jesus São Paulo foi reconhecida pelo governo e o apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer, retornava dos Estados Unidos após ser preso acusado de tentar entrar no país com dinheiro não declarado. “Ele voltou como mártir da igreja. Foi a gota d’água.” Ele, então, propôs nos blogs um protesto durante o evento e foi com a esposa até o local. Oito pessoas apareceram para o que chamaram de Marcha pela Ética Evangélica Brasileira.
No meio da multidão enquanto acontecia a Marcha para Jesus, o grupo não foi exatamente bem recebido. Segundo Paulo, pessoas tentaram arrancar os cartazes onde estava escrito “Voltemos ao Evangelho puro e simples – o $how tem que parar!”. “Jogaram garrafas d’água em nós, fomos vaiados… Nos chamaram de fariseus”, conta ele. Um dos participantes diz no vídeo registrado na ocasião que “o que aconteceu hoje não foi uma marcha para Jesus. Foi uma manifestação do poder político dos evangélicos”. “Somos contra os abusos cometidos em nome de Deus”, resume Vera, esposa de Paulo, que mesmo grávida (de nove meses) foi participar do protesto. Desta vez, Paulo espera reunir mais gente. O ponto de encontro foi na saída do metro Tiradentes, às 9:30h.
Assista o vídeo abaixo e confirme as duas marchas:

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Marcha para Jesus 2010 em São Paulo

3 de Junho de 2010, Marcha para Jesus em São Paulo lotada. Mais de 5 milhões de pessoas gravando fotos, vídeos, fazendo imagens e adorando a Deus durante os vários shows realizados por diversos cantores e bandas. Esse ano com as cores verde e amarelo em homenagem ao Brasil, uma multidão canta e reza durante a 18ª Marcha para Jesus, que começou às 10h desta quinta-feira (3) na Zona Norte de São Paulo. Na caminhada até a Praça Campos de Bagatelle, trios elétricos animam o público com diferentes tipos de música e orações. O evento é organizado pela Igreja Renascer em Cristo e terminou por volta das 21h.
Ao som dos trios elétricos, crianças, jovens e adultos cantam, dançam e fazem coreografias. Os hinos de louvor são cantados em vários ritmos, até em forma de samba. “É um movimento muito contagiante. Durante todo o trajeto, não há brigas”, afirmou o pedreiro José Carlos Morais, de 44 anos, que já participou de outras cinco edições do evento e foi acompanhado de toda a família.
A Marcha hoje é uma lei federal que foi assinada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva em setembro do ano passado. A lei 12.025 estabelece que a Marcha para Jesus passa a fazer parte do calendário oficial do país e acontecerá todos os anos, sempre 60 dias após a Páscoa.


Shows que ocorreram na Marcha para Jesus:
Chris Duran

O cantor francês Chris Duran esteve entre as mais de 35 atrações da atual edição da Marcha para Jesus 2010, que aconteceu nesta quinta, dia 3, na cidade de São Paulo. Ele lembrou do tempo em que fazia shows mundo afora. “Há dez anos, eu subia em palcos. Hoje, subo em altares”, comemora.

Soraya Moraes

Marcha para Jesus é viver um pedaço do céu na Terra. Esta é a impressão da cantora Soraya Moraes, que já participou de 17 edições do evento. Segundo ela, a Marcha é um ensaio para o “grande dia onde estaremos todos juntos, sem placas e vivendo o pleno amor, com só um cabeça, Jesus Cristo”.

Dj Alpiste

Há dezoito anos, o DJ Alpiste participava da primeira edição da Marcha para Jesus, na cidade de São Paulo. Nesta quinta-feira, dia 3, ele completa 18 Marchas em seu currículo. Para o rapper, “é um grande privilégio” ter participado de todas as edições do maior evento cristão do mundo. Ele ressalta a proposta de unidade do Corpo de Cristo, o que tem gerado crescimento de público a cada ano. “Vemos um crescimento na casa de um milhão de pessoas por edição. É muita coisa”, diz.

Quarteto FLG

O cantor Silveira, um dos integrantes do FLG, não esconde sua alegria de participar da Marcha para Jesus. “Participo desde a primeira e é meu décimo ano no palco. A emoção sempre se renova. Já vim orando para ser usado como instrumento de benção. Eu quero que hoje que eu seja esse canal de Deus para abençoar.”

Renascer Praise

Sob o comando da Bispa Sonia Hernandes, o Renascer Praise esteve mais uma vez na Marcha para Jesus. Presença garantida em todas as edições do evento, o maior grupo de louvor da América Latina apresentou à multidão de 5 milhões de pessoas os sucessos do seu novo trabalho, Renascer Praise 16.

Toque no Altar

Mais que um show ou uma apresentação. Para Rafael Bittencourt, líder do grupo de louvor Toque no Altar, as músicas têm o objetivo de servir a Deus. “Nossa música não é para subir no palco”. Ele celebra a participação do grupo na edição de 2010 da Marcha para Jesus, que reúne mais de cinco milhões de pessoas nesta quinta-feira, dia 03, em São Paulo. “Espero participar de todas as Marchas”, completa.

Além desses artistas, na Marcha para Jesus 2010 em São Paulo houve shows de André Valadão, Davi Sacer, Michael W. Smith e outros cantores ligados a organização do evento.

Assista o vídeo abaixo com um pequena parte do que foi a Marcha para Jesus:

Veja toda matéria na íntegra: Gnotícias

terça-feira, 1 de junho de 2010

Ratinho, em seu programa, chama os evangélicos de “coitados” e desafia Estevam Hernandes a exorcisá-lo

Na última sexta feira (28/05) em seu programa semanal no SBT, Carlos Massa, mais conhecido como “Ratinho”, ofendeu os evangélicos e desafiou o líder da Igreja Renascer em Cristo. Em um momento de seu programa, “Ratinho” afirmou que a igreja evangélica só “expulsa demônio de gente pobre” enquanto os ricos são “abençoados” e desafiou o apóstolo Estevam Hernandes há tirar o demônio dele, caso contrário, ele expulsará os do apóstolo. O Apóstolo Estevam Hernandes, fundador da Igreja Renascer, respondeu durante um culto a provocação do apresentador: “se ele quiser eu vou, não tem problema não! Qual é o problema? Ele deve estar precisando”. “Ratinho” afirmou ainda que o povo evangélico são uns “coitados” e que quer “cascalho” para expulsar os demônios.
Segundo os dados prévios do ibope a audiência do programa de Carlos Massa no SBT na tarde de sexta-feira foi péssimo, apenas 3,6 pontos ficando na quarta posição atrás do programa Brasil Urgente (Band) com 5,8 pontos. Em alguns momentos o programa do Ratinho caiu para quinta posição com 2,7 pontos (anti-pico), ficando atrás da Rede Gazeta.
Não é a primeira vez que Carlos Massa ofende os evangélicos, em março deste ano, o apresentador fez algumas brincadeiras de muito mau gosto sobre pastores evangélicos que possuem programas televisivos. Na ocasião, Massa disse que não sabia como os pastores fariam a partir de agora para abençoar os copos de água, que eles mandam colocar em cima dos televisores, já que, como as TVs de plasmas são finíssimas, não teria como colocar copos em cima dos aparelhos. Ratinho foi mais longe e, ainda em tom de brincadeira, disse que alguns pastores devem receber “espetadas na bunda” enquanto apresentam seus programas religiosos, porque eles ficam dando pulinhos diante das câmeras, enquanto vão falando e se exaltando, justificou o apresentador.
No sábado Raul Gil a tarde, com um coração de Servo de Deus falou da marcha para Jesus, falou do trabalho que vamos fazer, "então não tem jeito, pode tentar diabo, Deus estabeleceu a benção para seu povo”.Aleluia!

Assista o vídeo abaixo do Programa do Ratinho e sua ofensa aos evangélicos:


Fonte: Gnotícias
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