sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Devocional: O Porco Espinho

Recebemos hoje um e-mail do irmão Peter, da Igreja Metodista Livre.
Um conteúdo introspectivo e reflexivo.

Porco Espinho
Leitura bíblica: Romanos 2:9-21

Se alguém afirmar: "Eu amo a Deus", mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê (1Jo 4:20).

Você conhece a fábula do porco-espinho? Ela diz o seguinte:
"Durante a Era Glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos.
Assim se agasalhavam e se protegiam mutualmente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso, decidiram se afastar uns dos outros e alguns morreram congelados.
Precisavam fazer uma escolha: aceitar os espinhos dos companheiros ou desaparecer da terra. Com sabedoria decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima pode causar, já que o mais importante era o calor do outro. Dessa forma, sobreviveram".

Realmente, conviver com outras pessoas pode-nos causar problemas, mas a bíblia diz que devemos fazer tudo o que for possível para viver em paz com todos.

Podemos alcançar isso quando:
1 - tratamos com humildade, demonstrando amor sincero;
2 - praticamos o que é bom;
3 - somos hospitaleiros e dividimos o que possuímos; e
4 - se alguém nos perseguir, em vez de buscar vingança oramos por aquela pessoa, confiando em Deus, que julgará a todos.

Não devemos "fazer justiça com as própria mãos".
Por mais difícil que seja a convivência, seja em casa, no trabalho ou na comunidade cristã, não podemos viver isoladamente. Temos de aprender a conviver com os espinhos dos relacionamentos, sabendo que com amor podemos entender melhor as pessoas. Vamos perceber que quando tratamos os outros com amor e humildade somos também tratados da melhor forma até por pessoas com que considerávamos impossível conviver. - HSG

O amor de Deus quebra os nossos espinhos e protege contra os do próximo.

ROLAND KORBER (Ed.). Pão Diário: Edição Especial - Igreja Metodista Livre. São Paulo: Rádio Trans Mundial, 2012. 395 p. (15). 8 de maio.

sábado, 8 de setembro de 2012

Pastor Youcef Nadarkhani julgado inocente!


Saiu a matéria no The Christian Post, na edição de hoje, 08/09/12!

O Pastor Youcef Nadarkhani foi julgado inocente! Aleluia.

Ainda segundo a reportagem, o Pr. Youcef, além de ser absolvido da acusação de apostasia, já estaria junto de sua família!

Glória Deus! Essa é uma vitória de todos nós, que oramos, jejuamos e clamamos pela vida do Pr. Youcef.

Parabéns a todos que se esforçaram e participaram da campanha pelo Twitter.

matéria original (em inglês) clique aqui.

matéria no portas abertas. clique aqui.

Continuemos a orar pelos CRISTÃOS PERSEGUIDOS no mundo todo!

Igual ao caso do Pr. Youcef, há vários outros espalhados pelo mundo.

Acesse: www.portasabertas.org.br

domingo, 2 de setembro de 2012

Reflexão: Visão de Adulto e Visão de Criança

Recebemos esse e-mail, a história é linda e muito verdadeira.

VISÃO DE ADULTO... VISÃO DE CRIANÇA...


Éramos a única família no restaurante com uma criança.

Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos
estavam tranqüilos, comendo e conversando.

De repente, Daniel gritou animado, dizendo: 'Olá, amigo!', batendo na
mesa com suas mãozinhas gordas.

Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a
falta de dentes.

Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo.

Eu olhei em volta e vi a razão de seu contentamento.

Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros,
sujo, engordurado e rasgado.

Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade e seus
dedos apareciam através do que foram, um dia, OS sapatos.

Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por muito tempo.

Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.

Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que
cheirava mal.

Suas mãos começaram a se mexer para saudar..

'Olá, neném. Como está você?', disse o homem a Daniel.

Minha esposa e eu nos olhamos:

'Que faremos?'.

Daniel continuou rindo e respondeu, 'Olá, olá,amigo'.

Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo.

O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho.

Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê.

Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático.

Obviamente, ele estava bêbado.

Minha esposa e eu estávamos envergonhados.

Comemos em silêncio; menos Daniel que estava super inquieto e
mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava
com suas criancices.

Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta.

Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos encontraríamos no
Estacionamento.

O velho se encontrava muito perto DA porta de saída.

'Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com
Daniel', disse orando, enquanto caminhava perto do homem.

Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco
do AR que ele pudesse estar exalando.

Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde
estava o velho e estendeu seus braços na posição de 'carrega-me'..

Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para os
braços do homem.

Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor.

Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua
cabeça no ombro do desconhecido.

O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face.

Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho
duro, suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel.

Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo.

Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços, por
um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse
com voz forte e segura:

'Cuide deste menino'.

De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: 'Assim o farei'.

Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor.

Peguei meu filho e o velho homem me disse:

'Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso'.

Não pude dizer mais que um entrecortado 'obrigado'.

Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro.
Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel
tão fortemente, e por que estava dizendo:

'Deus meu, Deus meu, me perdoe'.

Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um
pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum
juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão de
roupa suja.

Eu fui um cristão cego carregando um menino que não o era.

Eu senti que Deus estava me perguntando:

'Estás disposto a dividir seu filho por um momento?', quando Ele
Compartilhou Seu Filho por toda a eternidade..

O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou:

Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um
Menino, não entrará nele.' (Lucas 18:17).
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