Recebemos por e-mail do Pr. Nilson Campos esta matéria que saiu no Jornal A Gazeta, na edição de 07/01/12.
As 10 profissões mais felizes
Nem sempre a felicidade no trabalho está relacionada a um salário alto, mas à forma como cada um se propõe a buscar realizar seus sonhos
07/01/2012 - 16h41 - Atualizado em 07/01/2012 - 16h41
A Gazeta
Diná Sanchotene
Quando era pequeno, Benedito Antônio da Silva começou a ajudar os pastores da igreja e queria trabalhar em algo que fosse ligado à religião. Hoje, ele é pastor da igreja Assembleia de Deus de Jardim Camburi. Ele destaca que essa atividade é semelhante à dos pais e que seus fiéis são iguais a filhos. "Sinto uma imensa alegria quando vejo as pessoas se tornarem cidadãos de bem", disse.
O pastor titular da Primeira Igreja Batista em Jardim Camburi, Joarês Mendes de Freitas, também se apegou aos trabalhos da igreja quando ainda era criança. A posição de pastor já é desenvolvida por ele há 29 anos e durante todo este tempo, ele se sente feliz e realizado.
"O que me faz feliz é ver pessoas sendo transformadas pelo poder de Deus e crescendo para ter um caráter semelhante ao de Cristo", disse.
A felicidade de Benedito e Joarês é retratada em uma lista feita pela revista Forbes, que elenca as dez carreiras mais felizes e infelizes. A pesquisa foi desenvolvida pela Universidade de Chicago.
De acordo com o estudo, a profissão mais feliz é a dos clérigos, ou seja, pastores e padres. Já a carreira em que as pessoas são mais infelizes é a de diretor de Tecnologia da Informação. O dado vai de encontro com pesquisa elaborada pela consultoria norte-americana CareerBliss. Ela aponta que quanto maior o salário, maior a felicidade no trabalho.
A diretora de Tecnologia da Informação da Associação Brasileira de Recursos Humanos, seccional Espírito Santo (ABRH-ES), Luciana Lessa Soares, destaca que estudos indicam que vários fatores contribuem para a felicidade de um profissional. O primeiro deles é sentir que faz bem para o próximo.
"A felicidade vai depender de como as pessoas se identificam com suas áreas de interesse. Para alguns, fazer o bem é importante, enquanto que para outros o salário ou a estabilidade. O importante é avaliar o que traz realização e o resultado de tudo que se realiza".
Na opinião da psicóloga da "Psicoespaço Consultoria em Gestão de Pessoas", Riviane Damásio, uma boa remuneração faz parte do processo de satisfação plena do profissional. Mas, além disso, o trabalhador busca fazer parte de uma organização que ofereça a ele motivação, lideranças assertivas, ótimo clima de equipe, descentralização do poder e comunicação eficaz.
"Um dos pontos principais da felicidade profissional é fazer o que se gosta. Reconhecer qual o seu talento fará com o profissional se torne mais resiliente diante de dificuldades de mercado ou de setores específicos de determinadas profissões. Não adianta alguém achar que ser clérigo, médico ou psicólogo lhe fará feliz na profissão, sendo que não tem vocação para estas carreiras", saliento.
A psicóloga destaque ainda que não há fórmula mágica para escolher o direcionamento da carreira, mas há como aumentar as chances de acerto. Quando junta-se vocação, investimento na carreira e mercado, há mais possibilidades de fazer a escolha correta.
Com amor
O sargento do Corpo de Bombeiros, Rogério Rufino está na corporação há 23 anos. Ele conta que o segredo da felicidade é exercer sua profissão com amor. A felicidade é tanta que levou a filha a se candidatar, e ser aprovada, no último concurso.
"Desde criança queria ser bombeiro. Sinto uma grande gratificação quanto socorro alguém
e que depois vem me agradecer. Me sinto muito feliz!". Rogério Rufino, sargento do Corpo de Bombeiros
Os mais felizes
Clérigos (padres ou pastores): Eles se dizem totalmente satisfeitos.
Bombeiros: 80% deles afirmaram estarem "muito satisfeitos" por salvarem pessoas.
Fisioterapeutas: Interação social e ajudar pessoas fazem com que essa seja uma profissão de satisfação pessoal.
Escritores: O salário é baixo e às vezes até inexistente, mas a autonomia para escrever o que quiserem os deixa felizes.
Professores de educação especial: Eles não ganham muito dinheiro, mas isso para eles não é o mais importante.
Professores: Mesmo com baixos salários, a profissão de mestre continua encantando as pessoas.
Artistas: Escultores e pintores estão extremamente satisfeitos, mesmo com dificuldade de ganhar dinheiro.
Psicólogos: Eles se sentem felizes em poder dar outro rumo à vida das pessoas.
Vendedores de serviços financeiros: 65% deles dizem estar felizes.
Operários ou "engenheiros de operação": Homens que dirigem tratores, escavadeiras e outras máquinas como essas estão satisfeitos com o trabalho.
Os mais infelizes
Diretor de Tecnologia da Informação
Diretor de vendas e marketing
Gerente de Produtos
Desenvolvedor de web sênior
Especialista técnico
Técnico em Eletrônica
Assistente judicial
Analista técnico de suporte
Operador de Controle Numérico Computadorizado - atuam nas áreas de máquinas e equipamentos e metalurgia
Gerente de marketing
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