terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mulheres são presas ao tentar leiloar virgindade de adolescente


Após uma denúncia anônima as Polícia Civil e Militar em conjunto com o Conselho Tutelar de União dos Palmares, prenderam em flagrante na última quinta-feira (09), duas mulheres suspeitas de organizarem uma festa, na zona rural do município. O fato que chamou atenção das autoridades policiais é que a denúncia dava conta de que a virgindade de uma adolescente seria leiloada durante a comemoração.
Segundo informações do delegado titular de União dos Palmares, Cícero Lima, o Conselho tutelar recebeu a denúncia anônima informando que duas mulheres estariam organizando uma festa na qual a virgindade de uma menor seria leiloada entre convidados. Os conselheiros comunicaram o fato à polícia, que foi até o local e conseguiu realizar o flagrante.
Ainda de acordo com o delegado, a polícia chegou antes que o leilão acontecesse e prendeu Tais da Silva Costa, 23, e Gisela Oliveira dos Santos, 28, ambas organizadoras do evento. Duas adolescentes de 15 e 16 anos - que supostamente seriam usadas como 'prêmio' - foram apreendidas. Elas foram levadas para a delegacia de Santana do Mundaú para prestar depoimento.
Cícero Lima disse ainda que as adolescentes foram ouvidas e levadas para o Conselho Tutelar de União dos Palmares, onde aguardaram a chegada dos pais.
O conselheiro tutelar do município, Anderson Austregésimo da Silva, disse ao Tudo na Hora que as mães declararam que não sabiam do fato de que as filhas iam para a festa. Em depoimento, as adolescentes disseram que foram convidadas para uma festa.

“Elas não disseram se receberam algum dinheiro para participar da festa. Elas afirmaram que foram levadas para uma residência, onde trocaram as roupas e se produziram para a comemoração. As mães não tinham conhecimento que as filhas iriam participar da orgia”, disse.

O delegado garantiu vai dar continuidade às investigações nesta terça-feira (14).
As duas acusadas foram liberadas no último sábado (11), através de um alvará de soltura concedido pelo juiz Ygor Vieira de Figueirêdo. Segundo ele, as suspeitas respondem ao processo de crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, que relata o fornecimento de bebida alcoólica para menores. "Diante da análise do processo não vimos necessidade de mantê-las presas. As acusadas podem responder ao processo em liberdade, se for constatado o crime elas serão devidamente punidas." explicou.
O juiz reforçou ainda que as acusadas não têm precedentes e possuem residência fixa, pré-requisitos necessários para a liberdade provisória.

Fonte: site UOL

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